É um processo degenerativo crônico decorrente de uma sobrecarga crônica por tração da fáscia plantar, o que gera microroturas nessa estrutura e consequentemente dor.
A principal atividade física relacionada com essa patologia é a corrida, chegando a 10% dos corredores. Outros fatores são obesidade, idade avançada, alterações na pisada como pé plano e pé cavo, encurtamento do tendão de aquiles, atrofia do coxim gorduroso plantar e pessoas que necessitam ficar longos períodos em pé diariamente.
Alguns dos sintomas são a dor (em fisgada ou queimação) que se inicia pela manhã, logo após o paciente sair da cama, ou a dor ao levantar após ter permanecido sentado por um longo período. Essa dor pode diminuir após um período de atividade.
Na grande maioria dos casos o diagnóstico é clínico, porém, em alguns, casos exames de radiografia, ultrassonografia ou até a ressonância magnética podem auxiliar o diagnóstico.
O esporão do calcâneo é encontrado em apenas 50% dos casos e não deve ser apontado como causa da dor. Ele é uma calcificação gerada pelo aumento das forças compressivas associado a tração exercida por alguns elementos plantares (flexor curto dos dedos) no periósteo da tuberosidade plantar.
As principais formas de tratamento consistem em medicamentos anti-inflamatórios, uso de palmilhas, órteses de uso noturno, exercícios de alongamento, fisioterapia, infiltração, terapia por ondas de choque e até tratamento cirúrgico em último caso.
Mais de 90% dos casos são eficientemente tratados conservadoramente, porém, é comum períodos de melhora e recidiva e, em alguns casos, podem ser necessários até 1 ano de tratamento para melhora completa.
Mais informações? Procure seu ortopedista de confiança.
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